“We are 90% microbial and only 10% mammalian.”
O nosso corpo é, na sua maioria, micróbios. Micróbios bons e diversos, que constroem um sistema imunitário sólido e resistente, e asseguram uma vida com saúde. “Estima-se que existam cerca de 10 triliões de células no nosso corpo e 100 triliões de micróbios que nele vivem. E será assim cada dia das nossas vidas”. Mais, “estima-se que existam 1000 espécies diferentes no nosso intestino, aproximadamente 700 na boca, aproximadamente 300 a 400 na vagina e cerca de 700 na pele.”
De onde vem afinal este nosso microbioma? Como é que ele é alimentado?
Alguns estudos sugerem que a “construção” daquele que será o nosso microbioma possa acontecer durante a gravidez – parece haver um pequeno número de comunidades bacterianas presentes na placenta. Mas o evento determinante na formação do nosso microbioma é, sem dúvida, o nascimento. Um parto por via vaginal, o contacto pele a pele entre a mãe e o bebé, e o leite materno, são três fortes impulsionadores deste sistema que determinará 90% do que somos.
Quais as reais consequências para os nossos bebés se os privarmos destas fontes de micróbios bons? Os especialistas têm já algumas respostas. E todos deveríamos conhecê-las. Mais do que dos nossos bebés ou das futuras gerações, é do futuro da nossa espécie que estamos a falar.
Microbirth foi lançado em 2014, e hoje, 4 anos depois, continua mais atual do que nunca. E, acredito, não vos deixará indiferentes.