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Consulta de Check-up Pós-Parto

O período pós-parto é emocional e fisicamente exigente as mulheres. Ao seu corpo ainda em recuperação, junta-se o desafio de cuidar de um bebé recém-nascido, muitas vezes sem saber o que é dormir mais de duas ou três horas seguidas. Depois das grandes transformações do seu corpo durante os 9 meses de gravidez, ele necessita de tempo para se reajustar, não sendo prudente ‘forçar’ a sua recuperação, apressando demasiado.

Durante esta consulta o fisioterapeuta irá avaliar os sinais de recuperação do seu corpo e identificar eventuais desvios da normalidade, dando-lhe orientações precisas para promover uma recuperação mais eficaz.

A consulta de check-up pós-parto deverá ser realizada, idealmente, entre as 4 e as 6 semanas após o parto, ou posteriormente, caso não tenha oportunidade de o fazer antes.

Durante a consulta, a fisioterapeuta terá a oportunidade de:

  • Avaliar a recuperação/funcionalidade das estruturas que constituem o pavimento pélvico e das que com ele se relacionam, de forma a assegurar a sua funcionalidade para as exigências do dia-a-dia. Na presença de sintomas ou disfunção (incontinência urinária ou fecal, prolapsos, disfunções sexuais, entre outras), será proposto um plano de intervenção de acordo com a avaliação efetuada.
  • Avaliar a função e o afastamento dos músculos abdominais (diástase). Durante a gravidez, as duas camadas dos músculos retos abdominais tendem a afastar-se para acomodar o seu bebé. Caso essa diástase persista após o parto, é importante perceber se está a interferir com a função da parede abdominal e agir em conformidade. Com base nesta avaliação, a fisioterapeuta apresenta um conjunto de estratégias a ter em conta para preparar o regresso ao exercício e às atividades do dia-a-dia.
  • Avaliar a mobilidade de cicatrizes (abdominal e perineal). A mobilidade dos tecidos da cicatriz (muitas vezes comprometida por aderências), a sensibilidade da região, e o despiste de alterações como fibroses ou quelóides, são exemplos de parâmetros a ter em conta na avaliação da cicatriz. A massagem à cicatriz pode ser um recurso essencial para conseguir uma boa recuperação e evitar possíveis efeitos secundários (lombalgias, restrição de mobilidade, sensação de “picada”, dor na relação sexual).
  • Preparar o (re)começo da prática de exercício. Nesta fase de “transição”, é importante compreender quais os cuidados a ter no regresso à prática de exercício, bem como os timings e tipo de exercício mais recomendado. Analisando os dados recolhidos durante o check-up, e tendo em conta os seus objetivos e expectativas, a fisioterapeuta dá orientações precisas e personalizadas sobre a prática de exercício mais adequada à sua condição física neste período, assim como a altura ideal para poder iniciar.
  • Eliminar eventuais tensões, dores ou desconfortos músculo-esqueléticos. É frequente que a mulher sinta algum tipo de dor ou desconforto durante este período. A zona do pescoço e ombros tende a ser o principal alvo das queixas, mas os sintomas podem surgir noutras regiões. Através de uma avaliação adequada, a fisioterapeuta poderá identificar a causa dos sintomas e indicar-lhe as melhores estratégias para alívio dos mesmos.

As consultas de fisioterapia podem ser realizadas na UTERUS e ao domicílio.
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